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Diário de bordo maio 2012

Maio, 2012, Jasmine Giovannini – São Carlos

Saí de Paraty com a sensação de que muita política se descutia e se fazia por ali. Vi a artista com sua escultura hi-tech na praça. Vi o musico francês que gosta de Baden mas toca samba de apartamento.  Vi crianças com traços indígenas fortes nos computadores da lan house da tenda. Vi jovens discutindo indiretamente sobre patrimônio, sem se importar com tradição imaterial. É tudo política. Da barraquinha de churros à ilha particular em angra. rs.

Meu ultimo dia foi domingo das mães. Senti saudades, um peso da distância e a vontade de ir logo a João Pessoa, rever minha mãe e conhecer o Festival Mundo. Também aumentaram minhas vontades de conhecer Porto Alegre, cidade educada! (sem preocupações com possíveis discursos anti-xenofóbicos ou anti-moralistas).

Na ultima madrugada rolou festa do onibus hacker na beira da praia. Foi a ocupação de Paraty  representando o mês de Maio. Teve hackeamento de dj baiana, mas não acabou em samba. (e em pizza?)

Cheguei em São Carlos e de cara gostei bastante das pessoas e da movimentação na casa. Um sobradinho no centro histórico, luxo! Quem tem histórias aqui são as casas. E todos que passam por elas parecem carregar essas memórias de um coletivo com c minusculo.

Seda aqui começou na segunda e está fluindo bem, naquele velho esquema de que a quantidade do público é relativo. Menos gente com mais cabeça. Rolaram dois debates com temas muito em voga. O uso de software livre, av e educação alinhados para a democratização da comunicação. E a bendita distribuição se apropriando da estética(ou seria a ética?) do camelô.

A distribuição independente tem se tornado um tema tão recorrente que chega até a ser banal (com as devidas ironias assinaladas). Mas o que está sendo banal para mim mesmo é o próprio Audiovisual. Sabe aquela pontinha do iceberg? Pois é…

Hoje é sábado, tem baladinha com VoodooHop. Nem vou explanar as expectativas. hê hê. http://www.facebook.com/events/332038910198517/

E amanhã tem Projeto Axial. Eles já tem um histórico de distribuição alternativa. Se apropriava da tecnologia e da pirataria desde os pioneiros do Creative Commons no Brasil.

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Vontade que dá é de não sair de São Carlos, ao mesmo tempo que é de voltar logo pra Juiz de Fora. Quero #SedaJF!

mais evento: http://www.facebook.com/events/300727796678104/

E mais foto: http://www.flickr.com/photos/massacoletiva

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Diário de bordo maio 2012

Maio, 2012, Jasmine Giovannini

Dois dias antes de viajar me pedem para escrever no Diário de Bordo. Em uma tentativa de me fazer entusiasmar pela idéia, sugerem para que eu faça um relato livre, mas cheio de pensamento. É claro que essa proposta passa a me interessar. Qual outro formato viria de mim? Se verdadeiro, nada factual!

A partir daqui vou começando minhas postagens, que vão surgindo naturalmente (sem pretensões de censura, diga-se de passagem).

Só para sistematizar a rota: dia 10 saio de JF em direção à cafe sampa. Daí parto para a Virada Digital em Paraty e no dia  13, rumo a Seda em São Carlos.

12 de maio – Virada Cultural, Paraty

Terceiro dia de estrada e muitas coisas significativas já rolaram até aqui. vou pontuando algumas:

Ainda na Cafe Sampa surgem questões decisivas que para mim faz muito sentido:
Pensar na arte como processo de formação em detrimento de um utópico genialismo, pensando muito mais num processo coletivo sólido. É de extrema importancia que exista de fato essa formação, chegando a um ponto de aprendizado onde criamos autonomia (ou um “lastro”) para debatendo e afirmarmos uma posição embasada.  E se esse aprendizado tiver que ser criado pelo meio universitário, que não seja tamanho acadêmico, que não se enfie num historicismo ou teoricismo sem forma, técnica ou estilo. Eliminando sempre o individualismo que minimiliza a troca e retarda a formação.

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a grande lagarta da Virada Digital

Em Paraty, ouço Ivana Bentes e associações me vêem a mente:

Manifestações folclóricas tradicionais produzindo seu próprio registro. A partir do momento que fazem uso da tecnologia para propagar sua própria tradição, excluem o analógico conservador que ou estagna ou distorce a memória patrimonial.

Ivana Bentes na Virada Digital

Aqui em Paraty o clima é de muita troca! E anotando…


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Sem Paredes na Estrada

Mesmo com a agenda cheia em Juiz de Fora, o Coletivo Sem Paredes não para de rodar pelo País, iniciativas pipocam por todos os lados, conhecer a pluralidade das ações que estão sendo feitas é essencial para o trabalho com a cultura.

Viajando absorvemos conhecimento através da experiência pura, e nada há de mais verdadeiro que isso. Em adição a isso, simultaneamente, estamos levando nossa experiência já acumulada, e somando aos que vamos nos misturar. Esse tipo de troca, poderia talvez, ser chamada de pura, pois nela não há perda; para os dois lados há apenas a adição de novas experiências que são misturadas e viram algo novo.

Dessa forma, resolvemos, a partir de agora, criar conteúdo, de maneira crítica, sobre as experiências que estão sendo vividas pelos Sem Paredes nas viagens. Sem a obrigatoriedade da periodicidade diária, a ideia é que esse conteúdo seja feita de forma livre, em qualquer linguagem, mas que tragam algo novo e relevante.

Gian Martins saiu de Juiz de Fora na terça-feira e vai passar por 3 grandes cidade do país, em Uberlândia para o prêmio Tubal Siqueira, em Brasília vai representar o Fora do Eixo no II Encontro de Experiências Educacionais com Audiovisual que está acontecendo durante a programação do Festival de Filmes Curtíssimos, e para terminar vai comparecer na ocupação da Lapa 12M, sem perder é claro a Noite Fora do Eixo em Juiz de Fora.

Jasmine Giovannini vai para São Paulo se juntar ao Onibus Hacker e invadir a Virada Digital em Paraty, que será um grande encontro com as principais lideranças brasileiras e internacionais dos setores público, privado, acadêmico, terceiro setor e meios de comunicação. depois vai compor a equipe e participar da construção da Semana do Audiovisual de São Carlos.

Todos estão convidados a partir nessa viagem, e acompanhar o conteúdo criado.

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Relato Sem Paredes – Imersão Fora do Eixo Minas por perto!

Relato de Agatha Brum – Sem Paredes

“Os cinco dias de vivencia na Casa Fora do Eixo Minas foram essenciais para meu entendimento sobre o “viver coletivo”. Chegando na casa, fiquei impresionada ao ver a organização e a dedicação em que todos trabalham ali. Fui muito bem recebida!

No meu primeiro dia já colei com o Clayton do Palco Fora do Eixo, que me deu uma oficina sobre o Palco. No segundo dia, mais #conversasinfinitas, e numa das reuniões em que aconteciam todos os dias para definir os afazeres de cada um, mencionei o interesse em fotografia e audio-visual.

Nos dias seguintes, Luiza (Poéticas Visuais) me deu uma aula sobre, e tambem pude conversar com a galera que estava no encontro do Clube de Cinema.

Também rolou a primeira edição do evento Cedo e Sentado em BH onde houveram os shows do Cabruêra e do 4instrumental com a presença do Dj Yuga. Foi uma noite muito massa em que pude estar colaborando com a galera.

Enfim fui embora com o coração na mão, estou ansiosa para a Imersão onde mais ideias serão semeadas.”

Começa, dentro de uma semana, a Imersão da regional Minas do Fora do Eixo. A Imersão FEM (Fora do Eixo Minas) ocorre de 18 a 22 de abril da Casa Fora do Eixo Minas, sediada em BH no bairro São Lucas.

Pensando o viver coletivo e a ação integrada, a imersão é o momento de experiências como a da Agatha dentro do Fora do Eixo, quando é possível ter, em cada dia, uma nova parcela de aprendizado e investimento de vida no desenvolvimento individual e coletivo.

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Diário de Bordo – IV Congresso Fora do Eixo

Começou nesse domingo, dia 11 de dezembro, o maior encontro da cultura do país: o IV Congresso Fora do Eixo (COFE)!

Com a proposta de uma programação livre, o COFE 2011 chega trazendo aos participantes a possibilidade de escolha na participação de debates que envolvem as diversas frentes temáticas do Cicuito Fora do Eixo e da cultura de maneira geral.

Sustentabilidade, audiovisual, economia solidária, meio ambiente, diversidade sexual, tecnologia, comunicação e música: são esses alguns dos temas variados que compõem a realidade dessa semana.

Os participantes do Coletivo Sem Paredes que vão acompanhar algumas frentes e participar de algumas discussões escreverão diariamente, a partir de hoje, sobre como é a experiênia Fora do Eixo dentro do Congresso Nacional.

Na aba “Diário de Bordo” – “IV Congresso Fora do Eixo: Sem Paredes com #IdeiasPerigosas” serão deixados os relatos dos colaboradores participantes. Acompanhe tudo e conheça um pouco da vivência Fora do Eixo.

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Diário de Bordo 2!

Na segunda edição do Diário de Bordo, Luis Fernando Príamo partiu para Catalão (Goiás) com a oficina de fanzines dele para a primeira edição do Festival Siriema – Festival de Artes Integradas de Catalão.

Clique aqui e confira!

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